“Mafra é um concelho fofinho”

No dia 28 de janeiro o jornal de Mafra fez sair um artigo “As ligações do PS Mafra à junta de Freguesia de Santa Maria Maior“. O mau da fita é Sérgio Santos. O Homem que serve de escape à descoberta das ligações perigosas do PS e, ainda por cima, das ligações do partido com o Concelho de Mafra.

Não gosto, nem é meu apanágio retirar conclusões precipitadas sobre os assuntos, mas daí a concluirmos que se descobriu a ponta do iceberg vai uma distância muito grande!

Talvez por estarmos perto das eleições este assunto tenho vindo á tona. Possivelmente até poderemos, com algum esforço, supor que o artigo lançado na revista “Sábado: As ligações do PS na junta mais central de Lisboa, da conceituada jornalista Sandra Felgueiras, tenha também sido encomendada a uma “jornalista fofinha”.

Sérgio Santos tem currículo político de muitos anos. O seu partido é o PS e em Mafra, tem lutado eleições após eleições por resultados significativos. A verdade é que a mensagem do PS no Concelho de Mafra não tem chegado aos eleitores, mesmo em alturas em que a nível nacional se efetuam mudanças significativas na sua liderança. As perguntas a fazer, na minha opinião, são duas:

  1. Será problema do PS e de Sérgio Santos?
  2. Seja qual for a mensagem do PS em Mafra chegará aos eleitores?

Deixo as respostas para cada um dos interessados e entendidos na matéria, coisa que não sou!

Mas porque será que estou a escrever este artigo, ou melhor, dar a minha opinião sobre este assunto?

Em primeiro lugar não sou jornalista, embora confesse, gostaria de ter sido. Depois, porque não me revejo nas palavras de “Jornalistas fofinhos do nosso concelho”. Diria mesmo: Não existem! E não existem porquê? Será que querem responder a esta pergunta? Não existem porque o trabalho do jornalista depende de todos aqueles que com responsabilidade política (e é disto que estamos a falar) não se prestarem a darem declarações quando são chamados a isso. 

Apenas como exemplo, no desporto, existem regras que obrigam as entidades desportivas a prestarem declarações e a responderem às perguntas nas conferências de imprensa. Na política, porque sim, ninguém é obrigado a responder a nada e tão pouco existem dias ou locais próprios para o efeito. Quando assim acontece, as notícias vindas sobre política são deste tipo. Hoje foi o PS e o Sérgio Santos, amanhã serão outros!

Quanto ao Sérgio Santos, quero deixar-lhe aqui uma palavra de conforto de um seu amigo. Embora sejamos de cores diferentes, reconheço o outro lado das pessoas. A cor partidária não nos irá separar nem tão pouco deixará alguma vez de o poder tratar por amigo. Este senhor teve a oportunidade de ouvir da minha boca que enquanto não o conheci pessoalmente, “não era um homem por quem morria de amores”. O seu ar sério e muitas vezes frio, não abonam a seu favor. Depois de o conhecer, constatei de que essa sua maneira de ser era apenas uma capa que não lhe fica muito bem. Estamos perante um bom Homem, uma boa pessoa e um verdadeiro trabalhador. É empenhado nas suas tarefas e um verdadeiro “sistema” do PS em Mafra. Tudo roda em torno da sua pessoa, mas quero acreditar que muitas vezes, gostaria que esse papel fosse feito por outro, mas quem?

Estão nove elementos do PS Mafra a trabalhar na Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. Porque será? Porque o Sérgio Santos os quer controlar? Porque o PS não os quer perder de vista? Porque em Lisboa não existem pessoas competentes? Porque será? Será que as pessoas do PS que estão a trabalhar em Lisboa, residentes no concelho de Mafra, conseguiriam fazer o mesmo trabalho em Mafra? Será que seriam contratadas para servirem no nosso concelho?

Ficam aqui muitas perguntas fofinhas apenas para abrir pensamentos. As conclusões podem ser retiradas por vós. De uma coisa não se safam de me ouvir: Todos nós temos momentos e partes más, mas nestas coisas sempre se esquecem das partes boas. O copo está meio cheio ou meio vazio?

Na próxima vez, os mais fofinhos, como eu, venham escrever sobre o bem e não sobre o eventual mal. Sabem porque não o fazem? Porque infelizmente o jornalismo considerado bom (o que vende) é aquele que mostra a parte má das coisas. O que mostra a parte boa, felizmente são feitas pelos fofinhos e muito raramente vende.

Muita força amigo e Mafrense Sérgio Santos.

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