Bicho de sete cabeças?

Mafra é realmente música!

Esta é uma das frases mais escutadas desde há uns anos a esta parte. Mafra tem realmente condições para que se apelide e chame até si esta responsabilidade. Afinal temos dois carrilhões, várias Bandas Filarmónicas, várias escolas de música e muitos interessados nesta área cultural.

Já se contam pelos dedos, possivelmente mais do que as mãos têm, os músicos de sucesso formados no nosso concelho.

Mas onde quero chegar?

Para se incentivar quem quer que seja a um determinado caminho, teremos que educar as pessoas a realmente gostarem de música e levar até elas este acontecimento com pompa e circunstância de maneira a que consigam ver e ouvir os espetáculos e, acima de tudo, acreditarem que esta arte não é apenas para super-heróis. 

Há alguns anos atrás, a maior industria desportiva, o Futebol, limitava-se a cumprir calendário e a preocupar-se muito pouco com o público. A partir de uma determinada altura em Portugal, as condições de segurança dos estádios de Futebol alteraram-se significativamente e hoje, não só se pode ir ao estádio em perfeitas condições como se pode optar por se estar em casa a disfrutar do mesmo espetáculo. E o espetáculo não morreu!

Passando para a música e para o meu concelho, estamos a precisar urgentemente de um estádio para a cultura (e não apenas para a música) com condições que permitam rentabilizar os investimentos assim como dar comodidade às pessoas interessadas.

A construção de uma sala de conferências, um multiusos, uma arena, ou o nome que lhe queiram dar, é uma prioridade dos nosso tempos. Apesar das redes sociais estarem abertas a um maior número de ações culturais do mundo, nada ultrapassa a sensação da experiência vivida e sentida.

É aqui, na minha ótica, que passa a ter importância o papel do Estado. Este investimento deveria ser feito por todos nós, mas ao contrário do que muita gente apoia, a gestão deste espaço deveria ser privada com condições e particularidades de cedência durante um X espaço de tempo. 

Neste hipotético espaço, poder-se-iam realizar todas as atividades culturais, não só as do concelho, como também as de fora e de qualidade.

Com todas estas afirmações, poderá levar ao pensamento de que aqui não há nem vem gente de qualidade, o que é mentira! Por este concelho tem passado qualidade aos potes e dentro dele também existe e muita! Observamos e assistimos a espetáculos de grandeza superior com pouco público, como pouco interesse e procura por parte da população. O que está a faltar? Solução não a tenho, mas sugestões encontraria muitas e não descansaria enquanto não a encontrasse. Mais e melhor marketing das atividades culturais desenvolvidas por aqui, vender o nosso produto com maior afinco e sem vergonha daquilo que somos e fazemos, valorizar e dignificar os artistas sejam eles de que ramo de atividade forem, enfim, virar o panorama da cultura em Mafra não é fácil, mas também não deverá ser um bicho de sete cabeças.

A nossa terra desenvolve várias atividades culturais de muito êxito e já conquistou o público sejam quais forem as atividades e os artistas que lá colocarem. Penso que está a chegar a altura de criarmos um “Centro comercial cultural” onde possamos usufruir de um cartaz digno, de qualidade e com a maior comodidade possível, porque artistas temos cá e quando for necessário, ou sempre que queiramos, poderemos comprar fora!

já agora fiquem com esta dica: A Cultura é de todos e para todos!

São muitos os exemplos...

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