Mais um projeto de qualidade
O folheto de apresentação diz quase tudo, à excepção da qualidade dos seus intervenientes.
Como se pode verificar pelos seus trabalhos musicais, qualidade não falta para apresentarem um excelente trabalho e com uma proposta diferente.
A suavidade da voz de Riko e o brilho do trompete do João Massano é com toda a certeza um projeto a considerar.
A música em Portugal é uma expressão vibrante e multifacetada, que vai desde os sons antigos e tradicionais até as inovações modernas, sempre carregando a alma e o sentimento únicos da cultura portuguesa.
Devido às ligações históricas com África e Brasil, a música portuguesa também foi influenciada por ritmos e estilos desses locais. A música popular e o fado, por exemplo, incorporaram elementos do samba, morna, e outros géneros musicais.
Neste simples Duo, podemos constatar a simplicidade destas palavras e escutá-los com toda a atenção.
Riko Dorilêo
Já conhecido das paragens lusitanas, com três discos gravados em Portugal e compositor de canções como “É Morna”, gravada por Nancy Vieira, Paulo de Carvalho e Dudu Araújo. Em vídeo no YouTube, também é cantada por Camané, Dany Silva, Hna Kapa e outros. “O que é Morna”, produzida e gravada com Paulino Vieira, como também,
“Rosa da Baixa”, dedicada à cidade de Lisboa, Retorna a Portugal para lançar “ Nossa Lusitanidade”, música dedicada à cultura portuguesa.
Em Portugal, gravou também com Ana Malhoa, Nucha e Gardénia Benrós. Apresentou-se no Casino do Estoril, de Vilamoura e Casino de Espinho, por três vezes, apresentou-se nos programas de Júlio Isidro e Manuel Luís Goucha. Foi conduzido à Editora Ovação por Roberto Leal.
Carioca, Riko foi membro do Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e assessor do Secretário de Cultura, Noca da Portela.
No Brasil Riko teve suas músicas gravadas por Alcione, João Nogueira, Noca da Portela, Luiz Carlos da Vila, Péricles, Grupo Sensação, Grupo Molejo, Quintal dos pretos, Reinaldo e outros. Gravou o Samba em homenagem a Vinícius de Moraes, em parceria com Noca, quando o governo brasileiro o reconduziu ao Itamaraty, reconhecendo os seus direitos. Gravou o CD autoral “Afinidades”, participa do CD “Bossa 89” com a música Belezas do Rio.
João Massano
Frequentou o Conservatório Nacional de Música de Lisboa nas classes de Trompa, de Harmonia, Formação Musical, Analise e Técnicas de Composição, Acústica, História da Música e Classe de Conjunto (Grupo de metais, orquestra de sopros e coro);
Estudou com o professor António Nogueira da Orquestra do
Teatro Nacional S. Carlos; Participação na Master Classe de música promovida pelo Instituto de etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa; Técnicas de Direção de Orquestra e Análise Musical com o Maestro Dr. Henrique Piloto.
Maestro e Diretor Pedagógico da Banda de Música de Pragança, Cadaval, durante 12 anos. Maestro na Banda de Alverca durante 10 anos. Fundador da Orquestra Académica de Jovens de Alverca; Maestro do Grupo de música popular portuguesa “Alborca”, durante 10 anos; Presidente do júri de fados do concelho de Vila Franca de Xira; Fundador da Orquestra juvenil da Academia Filarmónica Verdi em Campo de Ourique; Fundador do projeto “Orquestra Sinfónica de Jovens da Junta de Santo Isidoro”. Compositor de várias obras para Orquestras, Bandas e Coros; Participa regularmente em Master classes de direção.
Diretor musical do grupo POP de Música Portuguesa “Meias
Limonada”.