Não vejo a hora de acabar

Já estamos fartos de tanto covid

Palavras que se ouvem sem ninguém conseguir

Perceber a grandeza do desastre natural

O mundo em sentido nunca vivido igual.

O melhor é que já não respeitamos ninguém

Todos querem fazer da vida, uma vida de bem

E por mais que avisados já não temos respeito

O exemplo que temos não lhes dá o direito.

 

Quando é que isto acaba

Sem notícias a badalar

Pobreza franciscana desta vida sem parar

Uns querem acabar por falta de pão

Outros fazem deste surto um tesouro do milhão

Nestas alturas em que mais se precisa

Viram as costas a quem te avisa

 

Mas o momento vai chegar

Quando nos vieres pedir

A vontade de vencer voltas de novo a sorrir.

Há quem acredite nas palavras sempre iguais

Todos te pedirão sempre muito e muito mais

Promessas não cumpridas de tanto saber

Voltamos a ter peso só para esclarecer.

 

Palavras que o tempo

Já não chega a cumprir

Estamos fartos de escutar sem traduzir

O covid veio para ficar e já sabemos como é

E se voltas a parar levas o pontapé

Não consegues trabalhar neste formato banal

Vira a página da vida para o mundo real.

 

Não vejo a hora de acabar

Já não sei onde isto vai parar

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