Sei que nada mudou
“Em meio à calmaria ou à tempestade, percebo que, por mais que o mundo ao meu redor se transforme, há uma constante que permanece inalterada: o cerne da minha essência. Assim, mesmo diante das mudanças externas, reconheço que, no âmago do meu ser, permaneço fiel a quem sou. Em meio ao turbilhão da vida, é reconfortante encontrar essa estabilidade interna, que me lembra que, apesar de tudo, há uma parte de mim que permanece inabalável: sei que nada mudou.”
Sei que nada mudou até adormeceres
Sei que nada se alterou até deixar de escrever
Mas eu não sou quem te vê demais
Palavras ditas nem sempre reais
Amanhecer sem me lembrar de ninguém
Eu vou partir até o outro lado onde tu estás também
Sentir o cheiro amargo de outro alguém
E ver-te a escorregar por entre os dedos…
Sem medo de fugir
Nada mudou
Nada se alterou
Não sou quem te vê demais
Sem medo …sem medo
De fugir
Letra e Música: António Galambas