
“É o desabafo de quem chegou ao limite das tentativas, onde cada esforço parece cair no vazio e cada caminho percorrido leva ao mesmo lugar. É uma sensação de impotência que mistura frustração e cansaço, mas que, ao mesmo tempo, reflete a profundidade de um querer genuíno. Quem sente isso já deu tudo de si, já lutou além das forças, mas encontra-se preso num ciclo de dúvidas e incertezas. Ainda assim, é neste momento de exaustão que muitas vezes nasce a coragem para recomeçar ou aceitar que, por vezes, a resposta está em deixar ir.”
Não sei o que fazer
Eu sei que nada faz sentido
retirar do teu mundo o prometido
Não te quero ver a sofrer
Nem tão pouco a dizer
Que eu sou o teu pior castigo
Não fiques assim
Com medo de mim
Eu sei esperar tempo sem fim
Mas não vou ficar
Se não quiseres lutar
Por tudo aquilo que há em mim
Não, não sei o que fazer mais
Por tudo o que já fiz por ti
Não, não sei o que fazer mais
E ainda fico aqui, a sorrir
E se te perder
Vou ter de aprender
A ser feliz longe de ti
Mas vou resistir
Mesmo a querer fugir
Sem esquecer o que senti
Não, não sei o que fazer mais
Por tudo o que já fiz por ti
Não, não sei o que fazer mais
E ainda fico aqui, a sorrir
Não, não sei o que fazer mais
Por tudo o que já fiz por ti
Não, não sei o que fazer mais
E ainda fico aqui, a sorrir