Começaria para solicitar desde já medidas de transparência, nomeadamente no que concerne a atos públicos que deveriam ser repensados. Estou a referir-me principalmente aos seguintes aspetos:

1. Transmissão em direto das Assembleias Municipais pelos meios disponíveis da CMM e que os mesmos se mantenham em arquivo disponíveis para visualizações futuras por todos os interessados. As transmissões em direto já eram uma prática, mas a sua colocação em arquivo nunca o foi, deixando sempre dúvidas do motivo do mesmo.

2. As reuniões do Executivo poderiam, como já se vão fazendo por alguns municípios, também serem algo de transmissão, no entanto não vou tão longe ao pedir que se chegue aí. Não quero com isto dizer que não se deveria pensar a curto prazo implementar esta prática.

3. A comunicação social deveria fazer o seu papel de informar a população e fazer perguntas. Mas só o poderá fazer se lhes for dada essa oportunidade de forma igual a todos os agentes de comunicação que o desejem efetuar. Estou a referir-me a um espaço, após as Assembleias (Municipais e de freguesia), para esse efeito. Fazerem-se perguntas às Entidades que gerem os Municípios poderá esclarecer com maior precisão a informação a transmitir à população, através de uma conferência de imprensa.

As três medidas que sugiro são apenas aquelas que deixariam a população mais informada e conhecedora de todos os assuntos do “Condomínio”. Como se sabe, a informação Institucional é uma coisa e a informação da Comunicação Social é outra. Quem assume estes cargos não deveria ter qualquer problema em dar o “corpo às balas”, facilitando assim a comunicação e diminuindo consideravelmente o “diz-se disse”.

Estas são medidas que não deveriam ser impostas por lei, mas mandam as boas práticas de transparência e de confiança para com a população, pensar-se rapidamente nesta solução.