Com o slogan de “O Andebol é espetacular” diria mesmo que a modalidade está quase a chegar à perfeição. Muitas são as preocupações de todas as Federações desportivas das modalidades chegarem ao modelo perfeito de jogo de maneira a que conquiste cada vez mais adeptos e seguidores dessas mesmas modalidades. A verdade desportiva e a competição deve ser sempre alcançada.

Hoje, após mais uma jornada de grande nível de Andebol Europeu, constatei algumas debilidades que a modalidade ainda possui no que concerne às suas regras e à forma como o jogo se desenvolve.

Algumas alterações foram preconizadas muito recentemente e com bastante sucesso. A reposição rápida de bola após golo, o aumento dos “time-outs” de 2 para 3 por equipa, substituição de um cartão de “time-out” por um botão para cada equipa, a substituição do guarda-redes por um jogador de campo, a utilização e recurso do VAR para lances duvidosos e ainda a punição para condutas antidesportivas, fez, no meu ponto de vista, aumentar o interesse da modalidade. Claro que todas estas novas regras fazem do Andebol uma modalidade em crescente interesse e alvo ainda de muitas mais formas de evolução.

No que concerne à substituição do guarda-redes por um atleta em campo, penso existirem ainda alguns treinadores a necessitar de evolução competitiva mais moderna. Neste Europeu, quase todos, para não dizer todos, aquando a jogarem no ataque com menos um atleta, recorreram sempre à substituição do seu guarda-redes por um atleta atacante. No entanto, quando na posse de todos os atletas, poucos foram aqueles que fizeram a utilização de mais um atleta no ataque por substituição do guarda-redes. Vá se lá perceber estes treinadores! Mas tudo bem, eles aos poucos até lá vão!

Quanto às regras, sempre fui da opinião que algumas delas deveriam ser modificadas. Muitos adeptos da modalidade não estarão de acordo com esta minha opinião, mas no meu entender apenas, resultariam num jogo ainda mais espetacular. São elas:

  • Definição de tempo de ataque. O tempo médio de ataque ronda os 45 segundos. Porquê deixar esta regra de jogo passivo à responsabilidade de uma dupla de arbitragem?
  • “Time-out” colocado sem posse de bola. Parece estranha esta minha abordagem, mas provocaria uma redução de tempo perdido. Quando um treinador quisesse parar o jogo, informaria a mesa de que queria um “time-out” logo que a sua equipa tivesse posse de bola.
  • Divisão do tempo de jogo em três partes distintas de 20 minutos. Fazendo com que a soma das partes resultasse no resultado final, obrigaria e motivaria as equipas a apresentarem sempre valores de intensidade de jogo elevados. No atual panorama, um jogo que termine ao intervalo com uma diferença substancial, faz com que a segunda parte perca o seu interesse e também a sua espetacularidade. Nesta versão, já ensaiada nos torneios do Mediterrâneo, faz com que a competição seja mais justa e promova uma intensidade e espetacularidade elevada. Em cada parte é atribuído pontos e a soma dos pontos resulta no resultado na pontuação final. Poderão existir vitórias folgadas ou vitórias tangenciais, conforme a prestação das equipas em todas as partes.

Sou apenas um amante da modalidade, mas convicto de que ainda se poderá fazer um pouco mais pela mesma, de forma a podermos dizer que o “Andebol é espetacular!”

 

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