A minha mana faz anos hoje. Não interessa saber quantos faz, porque nas mulheres isso é comprometedor, mas o mais importante é não deixar passar o dia em claro.

Tenho a sorte e a felicidade de ter dois irmãos. Um mais novo e outro mais velho. Lembro-me apenas da minha infância em Elvas e a diferença de idades era, naquela altura, significativa. Desde sempre que nos habituámos a chamá-la por “Mana” e ainda hoje o nome dela para nós é esse. Dizemo-lo com muito orgulho e sentimo-lo como ninguém.

Existem pessoas na nossa vida que nos servem de exemplo. Para mim, a minha mana foi sempre um exemplo. Mesmo que por vezes lhe desperte sentimentos como a frieza e a distancia, sei que será a primeira a chegar na eventualidade de precisar de alguma coisa da parte dela. É como uma segunda mãe.

Casou-se e saiu de casa. Foi um dos dias mais tristes para mim. Ficar sozinho em casa com os meus pais foi uma sensação de vazio, de falta de ar. Depois vieram as minhas sobrinhas, lindas e fofinhas. Nunca as deixámos perder de  vista. Amamo-las como nossas filhas também. Depois…

Bom, são tantas as histórias para contar que jamais sairia daqui feito lamechas. Afirmar apenas que tenho a sorte de ter a melhor irmã do mundo, que a amo, muitas vezes não a estimo, mas adoro-a seja de que maneira for.

Hoje ela está de parabéns e só lhe desejo o melhor do mundo. Sabendo que ela está bem… eu também estarei sempre bem!

Beijinhos Mana.

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